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PRINCÍPIOS

Princípios da Astrologia Humanista e Transpessoal

Astrologia e autoconhecimento

Reconhecer o ser humano como um ser integrado numa família mais ampla, um ser cósmico que pertence a um planeta, a um sistema, a uma galáxia, a um universo. A compreensão sistémica de estarmos inseridos num plano maior acentua um sentido de participação e de realização de um destino individual no seio do coletivo. O autoconhecimento leva-nos a reconhecer não só a nós próprios mas também o desempenho individual do nosso lugar no mundo, a isso chamamos: participação ou missão de vida de cada ser.

Princípio de Individuação

Cada um reconhece em si caraterísticas individuais, componentes da sua personalidade, que o destacam como ser único, como indivíduo singular com determinados aspetos particularizados que permitem distingui-lo dos demais.

O reconhecimento do eu, das diversas personalidades e das respetivas sombras, levam ao conhecimento de um centro em cada um de nós, a sua função é ser um centro integrador das diversas experiências. Em astrologia, o Sol represente o centro da consciência, o conhecimento de si mesmo e o reconhecimento da sua posição no seio do todo.

Enfoque transpessoal

Após o processo ou caminho de individuação o ser que habita em nós começa a reconhecer conscientemente um plano mais vasto e inteligente do universo que preside à vida. Em cada ser, de uma forma consciente ou não, há uma ligação e uma comunhão, entre o imanente e o transcendente, e quando estes se conectam criam uma simbiose transpessoal e sincrónica na qual o eu e o self se fundem por momentos criando o evento sincronístico. Carl Jung chamou a este fenómeno de Aion, os seres que reconhecem esta experiência, chamam-na do eterno presente, o aqui e o agora, outra forma de expressão, é a de Dane Rudhyar, ele criou uma imagem na qual seríamos nós que acontecemos às coisas e não elas a nós! De uma forma ou de outra, o que acontece é que nesta perspetiva nada acontece por acaso, assim sendo, existe um elo, uma conexão com o acontecimento, com o fenómeno entre nós e a coisa, como se houvesse uma atração e uma correspondência biunívoca entre emissor e receptor que desencadeiam eventos sincrónicos nos quais sujeito e objeto se fundem, é um pouco como na física quântica quando o observador interfere na manifestação do fenómeno – o evento polarizado na forma de onda ou partícula.

O enfoque transpessoal permite ao individuo ir além do aspeto volitivo da personalidade, isto é, ele pode deslocar-se do centro do seu eu e permitir ser englobado por um outro todo maior, nesse movimento é lhe possível captar outros sentidos e significados e em certos momentos colocar-se ao serviço da intencionalidade cósmica, abrindo assim o caminho à intuição e à percepção de outros níveis da realidade.

Propostas a desenvolver

Paralelismos entre o saber esotérico tradicional e os novos paradigmas da ciência contemporânea.

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